Menina, moça, mulher, entre outras formas de chamar esse ser humano do sexo feminino, que de acordo com a Igreja, a primeira em nosso mundo foi Eva, que vivia no Jardim do Éden e que cometeu o pecado e nos deu esse mundo bizarro. E este nos fez assim.
Começamos com as meninas, que antigamente iam até os 10 a 14 anos, mas agora é até os 5 ou 7 anos, pois meninas são aquelas crianças que brincam, que tem a inocência, o estado de pureza, pois desconhece o seu significado de mulher, mas gostam de brincadeiras, de sorrir e acham que o dia demora muito pra passar, não ligam tanto para aparência física, não sabem de onde vem o dinheiro, só sabe que existe, e tudo é festa.
Depois passamos para adolescência, onde somos (ou deveríamos ser) moças comportadas, que se arrumam para não ficar no “caritó”, porque devemos começar a se preocupar com a construção da família... ops! Estamos no século XXI, agora mudou, não são mais moças, são garotas que precisam ser bonitas, que precisam aproveitar a vida ao máximo, porque ela pode se acabar amanhã, ou não ter mais a mesma oportunidade, ou a cara de pau. Estamos na puberdade, os garotos e homens são atraentes, temos espinhas, gorduras e mulheres para a guerra do dia a dia. Colégio, garotos, amigas, dieta... nossa, é muita coisa para a nossa cabeça, mas só parece muito por causa dos hormônios. Os pêlos crescem, a menstruação é nojenta, as cólicas são insuportáveis e parece que ninguém entende o que estamos sentido. Garotos chatos que não percebem o novo corte de cabelo, e olha que foram cortados 4 centímetros.
Até que chega uma fase que tudo se controla, ou melhor, quase tudo. Os hormônios se controlam de um lado, mas se descontrolam por outro. Temos o corpo de mulher, o desejo pelo sexo oposto esta cada vez maior e o início da fase “quase” responsável, que pode começar dos 18 aos 23 anos. Acreditamos piamente que nossas decisões estão corretas, que a vida passa mais rápido que antes e não temos tempo pra nada. É uma fase complicada, porque ainda temos saudades da adolescência e queremos ser mais velha e independente, mas a TPM não muda, a lua continua com essa mania de ter fases e nós a seguimos. Descobrimos que cabe mais informação na cabeça, temos a certeza de que homens não prestam, mas são necessários, entre milhões de coisas que surgem com o andar da caminhada. [Prefiro não expressar a opinião sobre a mania do consumismo e, para não esquecer, nem toda mulher quer um homem rico.]
Então chegamos a idade de construir a vida. Somos MULHERES, sabemos o que queremos, mas também sabemos que nem tudo é fácil, só não sabemos porque o homem não consegue nos entender. Trabalho, faculdade, família, amores, ou falta de amores, depressão, a mania de esconder a idade, as preocupações da vida moderna e brigas (sempre tem). Nós mulheres somos como a Lua. Alguns dizem que toda mulher é igual, mas mulher é igual SOMENTE numa coisa: na mudança de humor. Pode ser alterado de forma drástica. Uma mesma ação, pode não provocar a mesma reação, em diversas mulheres, ou pode provocar ações diversas numa mesma mulher, dependendo da época ou idade. Não somos que nem a física, que tem explicação, somos um enigma, uma eterna interrogação.
Mulheres casadas, amantes, solteiras, divorciadas, tristes e felizes, com paixões platônicas e com corações calmos, cheias de vida... Em constante mudança. Somos doidas normais e vivemos num conflito sem fim entre o coração e o cérebro.
segunda-feira, maio 12, 2008
domingo, janeiro 13, 2008
2008
O que vai acontecer em 2008, eu não sei, mas já aconteceu muita coisa estranha e ainda nem passamos a primeira quinzena do mês de janeiro.
No primeiro dia fiz uma mini besteira sem arrependimentos, no dia 4 minha mãe operou, no dia 9 comecei a auto escola, no dia 10 eu chutei o pau da barraca e pedi demissão e para completar, no dia 11 eu comecei kung fu.
Foram dias muito agitado, mas tenho que arrumar outro emprego, pois tenho mais planos para esse ano, como uma viagem no dia 18 de janeiro, sair de casa até agosto e continuar na faculdade.
Não tenho muito a declarar, nem a comentar. Em breve eu me animo e venho escrever algo mais interessante.
No primeiro dia fiz uma mini besteira sem arrependimentos, no dia 4 minha mãe operou, no dia 9 comecei a auto escola, no dia 10 eu chutei o pau da barraca e pedi demissão e para completar, no dia 11 eu comecei kung fu.
Foram dias muito agitado, mas tenho que arrumar outro emprego, pois tenho mais planos para esse ano, como uma viagem no dia 18 de janeiro, sair de casa até agosto e continuar na faculdade.
Não tenho muito a declarar, nem a comentar. Em breve eu me animo e venho escrever algo mais interessante.
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Minha mamãe!
Essa mulher é o bicho, sabe como me irritar que é uma beleza, o pior é ela saber como faz para eu ficar calma dois segundos depois... e sem me abraçar, porque ela sabe que eu odeio que me segura quando estou com raiva.
Nós brigamos, ela me proíbe e depois me libera para tudo (e pra todos). Ela sabe que eu adoro comer, ela sabe que eu odeio que me chame de gorda, mas ela me chama, porque ela é minha mãe, e como ela diz:
“Eu não falo por mim, é Ele quem esta falando”.
Eu concordo, pois ela não erra uma.
Porque ela reclama que eu sou preguiçosa, e diz que eu não paro quieta nem pra comer, desde criança. Se eu faço uma coisa é motivo para um furacão, se ela faz a mesma coisa é motivo para eu ficar calada.
Ela briga comigo, eu ameaço e digo que vou embora. No dia seguinte ela demonstra que quer colo de filha e eu volto para o colo dela (rsrs), porque ela só quer ter os seus pintinhos embaixo das asas, mesmo que já crescidos.
Ela é a mulher que AMO, que briga comigo por várias coisas, que nunca disse um “Eu te amo”, mas quem precisa ouvir isso, se pode acordar com um cafuné como só a mamãe sabe fazer, que olha pra minha cara e diz: “vem cá, Xuzinha!”. Que precisa tanto de mim agora, e diz “obrigada” por qualquer coisa, como se fosse necessário, pois eu nunca vou deixar de amá-la, nem quando ela briga comigo sem motivo.
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