Eu e o Meu amor

Conheci o meu amor em dezembro de 2005, nós saímos algumas vezes na tentativa de alguma coisa séria, mas eu não estava conseguindo me adaptar pois era uma coisa nova. A minha irmã tentava me ajudar, mas acabava dando errado.
No dia 14 de Janeiro eu estava muito triste e resolvi que a melhor coisa para resolver o minha falta de alegria seria tentar engrenar o meu relacionamento com o meu amor. Dito e feito. Fiquei tentando, começamos a nos entender e a partir daquele dia começo a minha estória de amor.
Aconteceram alguns contra tempos que nos separavam de vez enquanto, como uma quedinha ali e outra aqui, mas a saudade era tão grande que eu perdoava, e isso nunca mais se repetiu, depois disso, nosso entrosamento melhorou bastante.
Às vezes eu chamo alguns casais parecidos com o nosso para dá um volta, no entanto, não há amor assim igual ao meu e as pessoas andam ocupadas também. Já nos acostumamos a andar assim, é até melhor, pois aí só fazemos o que eu quero.
Nós temos até uma música e ela é do Roberto Carlos: “por isso corro demais, sofro demais só para te ver meu bem”. Eu canto enquanto andamos na praia, ou na Lagoa ou no nosso lugar preferido no Jardim Botânico (foi lá o nosso primeiro, passeamos quando eu tinha me acostumado a andar). E eu adoro o cheiro do mato quando aumento a velocidade. Andar de bicicleta é o meu maior prazer. O meu amor é a minha bicicleta.

Eu só fiz esse texto porque eu adoro andar de bicicleta e porque me fizeram uma pergunta muito engraçada sobre a bicicleta, que é o seguinte: “você largou o namorado para andar de bicicleta, porque é o único assunto que você fala desde começamos a conversar?”.